Add Fuel
Azulejos graffitados ou spray em padrão?
As imagens usadas foram gentilmente cedidas pelo artista.
Pensa-se na arquitetura portuguesa e chega-se, inevitavelmente, ao azulejo. O quadrado de cerâmica tem carácter nacional e foi essa importância que levou Add Fuel, nome artístico de Diogo Machado, a reapropriá-lo como intervenção de arte urbana. Neste ato de “devolver o azulejo à rua”, nascem murais de stencil e spray que, à primeira vista, aparentam ser comuns painéis tradicionais. Nada mais errado: uma análise mais detalhada permite explorar infindáveis pormenores e, ao longo dos quadrados, podem descobrir-se mãos, olhos ou caveiras. “Gosto de pegar num conceito e ver o que resulta: algo mais irónico, ou algo mais cómico, mais subtil”.
Para o resultado final, não é indiferente a experiência de Add Fuel como ilustrador. Ou a sua obsessão saudável com padrões. “Fotografo muitos azulejos e outro tipo de padrões, quando ando na rua”, explica, salientando a importância do local envolvente para o desenho. Da lógica arrumada dos padrões saem arrojadas figuras, símbolos e danças de formas. Este abraço apertado entre a azulejeria e a arte urbana pode ser visto em várias peças, por Lisboa e no mundo.
Para o resultado final, não é indiferente a experiência de Add Fuel como ilustrador. Ou a sua obsessão saudável com padrões. “Fotografo muitos azulejos e outro tipo de padrões, quando ando na rua”, explica, salientando a importância do local envolvente para o desenho. Da lógica arrumada dos padrões saem arrojadas figuras, símbolos e danças de formas. Este abraço apertado entre a azulejeria e a arte urbana pode ser visto em várias peças, por Lisboa e no mundo.
O que vemos num azulejo de Add Fuel?
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Devolver o azulejo à rua
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A importância do contexto
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Da ideia ao mural
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Peças de referência
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