A inauguração do perfil a preto e branco de Amália, no tradicional bairro de Alfama, marcou mais uma etapa no caminho percorrido pela arte urbana. Desta feita, as tintas deram lugar às pedras da calçada e os calceteiros foram os writers de serviço. Mesmo assim, o autor da imagem é um dos mais famosos artistas urbanos portugueses, Vhils. Lisboa está, definitivamente, rendida à street art.
|
|
Representantes da autarquia lisboeta, artistas e simples curiosos acotovelavam-se, a 2 de Julho de 2015, na pequena calçada ao cimo da rua de São Tomé, em plena Lisboa antiga. O motivo? A inauguração da peça de arte urbana "Calçada". Assinada por Vhils e tornada real pelos calceteiros de Lisboa, a obra marca o consenso definitivo desta forma de arte pública, na capital portuguesa. A arte tradicional do fado abraçou a street art, num perfil em pedra de Amália.
Ninguém sabe ao certo quantas são as pinturas urbanas nas ruas de Lisboa. Porque são muitas (só as 'oficiais', apoiadas pela autarquia, já ultrapassam as 300) e porque, dada a vulnerabilidade das paredes, rapidamente podem desaparecer. São traços muito distintos que surgem nas fachadas. Porém, todos eles acarinhados de igual forma pela GAU – Galeria de Arte Urbana da Câmara Municipal de Lisboa que, desde há cerca de sete anos, tem convidado diversos artistas a intervir nas ruas da cidade. A estratégia funcionou e Lisboa é hoje considerada uma das 26 melhores cidades desta corrente artística, num ranking organizado pelo portal Huffington Post. A somar às honras internacionais, a intervenção dos artistas brasileiros Os Gémeos e do italiano Blu, num prédio devoluto da avenida Fontes Pereira de Melo, já havia posto a capital nas referências da street art, numa selecção do jornal britânico The Guardian feita em 2011.
Na panóplia entre spray, tinta e, até, pedras da calçada, a identidade da arte urbana parece em perpétuo movimento. O que é, afinal, esta arte pública que nasce e morre nas ruas?
Ninguém sabe ao certo quantas são as pinturas urbanas nas ruas de Lisboa. Porque são muitas (só as 'oficiais', apoiadas pela autarquia, já ultrapassam as 300) e porque, dada a vulnerabilidade das paredes, rapidamente podem desaparecer. São traços muito distintos que surgem nas fachadas. Porém, todos eles acarinhados de igual forma pela GAU – Galeria de Arte Urbana da Câmara Municipal de Lisboa que, desde há cerca de sete anos, tem convidado diversos artistas a intervir nas ruas da cidade. A estratégia funcionou e Lisboa é hoje considerada uma das 26 melhores cidades desta corrente artística, num ranking organizado pelo portal Huffington Post. A somar às honras internacionais, a intervenção dos artistas brasileiros Os Gémeos e do italiano Blu, num prédio devoluto da avenida Fontes Pereira de Melo, já havia posto a capital nas referências da street art, numa selecção do jornal britânico The Guardian feita em 2011.
Na panóplia entre spray, tinta e, até, pedras da calçada, a identidade da arte urbana parece em perpétuo movimento. O que é, afinal, esta arte pública que nasce e morre nas ruas?